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Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido
Qua, 02 de Setembro de 2009 18:01

Toda Comunicação

Na próxima sexta-feira, 4 de setembro, o GAPZ – Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido recebe mais uma vez aqueles que sofrem com esse irritante e incômodo ruído nos ouvidos. O objetivo do encontro é dar oportunidade para pessoas esclarecerem suas dúvidas sobre o tema com profissionais qualificados e experientes. “A atuação da Ortodontia, da Ortopedia Facial e Craniomandibular em pacientes com zumbido” é o assunto desta reunião, que acontecerá no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná a partir das 14h.

O comando do encontro será responsabilidade do ortodontista e ortopedista-facial, Dr. Gerson Köhler, professor convidado, de pós-graduação da UFPR desde 1988. Ele explica que o zumbido é um sintoma que pode ter diversas origens, entre elas, a tensão na musculatura facial. Com a pressão e a ansiedade diárias, as pessoas descarregam o nervosismo sobre os músculos da mastigação e, com isso, começam a apertar os dentes. O córtex cerebral, ao invés de entender isso como desconforto, um erro de função, interpreta como sendo um som estranho. Ocorre, nesta circunstância específica, uma espécie de “engano de decodificação” pelo cérebro. O fato é explicado por uma teoria neurológica. Ela explica a razão pela qual, em determinados casos, o zumbido pode ter – também – como causa, o excesso de força da musculatura mastigatória, que gera os apertamentos de dentes entre si.

Esse diagnóstico para o zumbido não é antigo, tem pouco mais de 10 anos. Foram dois cientistas americanos que desenvolveram pesquisa que comprovou a relação entre a disfunção muscular facial e o sintoma. “Com esta mudança, pacientes nesta condição já conseguem alívio para este desconfortante quadro que afeta severamente o bem-estar da pessoa”, afirma o ortodontista.

O professor Köhler também diz que o zumbido exige uma atuação interdisciplinar para que o tratamento tenha sucesso, devido às variadas raízes do problema. “Para se diagnosticar o zumbido é necessário consultar inicialmente um otorrinolaringologista ou um otoneurologista, aí dependendo da avaliação das questões cocleares dos ouvidos, pode ser necessário o apoio de um profissional de outra área”.

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP afirma que cerca de 20% da população sofre com este mal. O operador de máquinas Carlos Gavião é uma dessas pessoas. Ele ouve constantemente o som de um grilo dentro de sua cabeça há cinco anos, mas foi só nos últimos dois que o quadro começou a se tornar insuportável. Ele é uma das pessoas que está na busca por explicações e solução para seu caso, mas acredita que aprender mais sobre seu problema irá ajudar muito. “Vir às reuniões mensais do GAPZ é importante para encontrar uma forma de conviver melhor com o zumbido”.

 

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